sexta-feira, 6 de abril de 2007

Sobre Uma Garota

A kajira eh assim porque nasceu com a marca. A cultura pode te-la levado a caminhos diversos, mas dentro dela alguma coisa gritava. Enquanto crescia em lar comum, criada por pais em nivel de igualdade, dentro dela alguma coisa gemia. Sem limites cresceu, sem castigos, restricoes...Dentro dela alguma coisa implorava.

A kajira adolesceu livre, e conheceu amores livres, e se perdeu livre. Dentro dela alguma coisa esperava. E entao, em algum ponto do caminho ela o encontrou. Dentro dela alguma coisa renascia. Ele a tocou suavemente, e alguma coisa suspirava. Ele a prendeu completamente, e alguma coisa sorria.

Restrita, entregue, subjulgada, consciente de sua dependencia. Ela sabia que nao mais seria dona de si. Ela sabia que nao mais assumiria o lugar que era dele. Nao seria mais modelo de força pras amigas. Nao seria mais a imagem da auto-suficiencia emocional. Seria vergonha para as feministas. Escarnio para os intelectuais. Alvo da pena dos solidários.

Também sabia que seria pela primeira vez ela mesma. E isso era o suficiente. Afinal, quando ele a entregou sua coleira e a chamou de sua, dentro dela alguma coisa simplesmente calou-se, e ela pode entao dormir tranquila

tavi

Danças Goreanas

Em online Gor é muito comum um Master ordenar que Suas kajiras façam uma descriçao de como dançariam para Ele. Na verdade o que é oferecido nesses casos é a beleza do texto, que, como uma poesia e como o online serve, agradam e estimulam. Também é uma chance que a kajira tem de expressar seus sentimentos e emoçoes. Atravez da dança, ou da descriçao dos movimentos e da expressao das reaçoes emocionais que tem ao faze-lo a kajira deixa a mostra seus traços, fisicos e psicológicos. Existem várias danças Goreanas e cada uma tem suas caracteristicas. Uma delas é a needs dance. Nela a kajira deve se focar em expressar o desejo que tem em servir e ser considerada agradável. Segue a minha NEED DANCE, que é a proosito, meu tipo de dança goreana favorito.


tavi é levada para a pequena arena. Duas outras escravas seguram seus braços suavemente, sorrindo. O Hall está silencioso, exceto pelo barulho das correntes pesadas que restringem temporariamente seus movimentos.A menina a sua direita solta seus pés enquanto a outra ajeita carinhosamente seus longos cabelos loiros. tavi sorri timidamente, e levanta seu olhar,decorando a imagem de seu Dono. Ele nao sorri. Apenas espera... ela sente seu corpo tremer por um instante. Sua mente grita, implora por um sinal que seja de aprovação. Ele permanece impassível. tavi abaixa a cabeça. Do hall se escuta o som da percussão. Batidas inicialmente suaves, como o ritmo de um coração calmo que repentinamente torna-se violento. Uma escrava de olhar malicioso sorri em suas sedas amarelas e poe seus lábios vermelhos sob a flauta, soprando notas belas e precisas. tavi fixa seus olhos castanhos vacilantes nas botas de seu Senhor. A musica aos poucos a faz movimentar-se lateralmente. Seu corpo torna-se uma onda em busca do balanço perfeito e agradável para aquele que a domina. As mãos sobem, percorrendo vagarosamente todo seu corpo, como se o mostrasse, oferecesse... seus pulsos frágeis se cruzam acima da cabeça e ela então permite que a batida instigante da canção tome conta dos seus sentidos.


Olhos fechados, lábios molhados, ela dança pra Ele, ignorando o cheiro dos outros homens que assistem ao redor. Entre dezenas de cheiros está o Dele, único, sedutor. Tomada por desejo ela sente-se por um minuto a mais suja e desprezível das escravas, dançando seus instintos mais baixos, mais impuros. Então seus dedos tocam seu pescoço. A coleira a lembra que sendo Dele, ela pode ser ela mesma, na sua virtude e em seu cio. Então ela sorri com liberdade e seus olhos se cruzam com os Dele. Ele observa atentamente o leve momento dos seios nus de sua escrava.Ela vira-se de costas repentinamente. Assim permanece, movendo-se pra cima e para baixo... olhando pra traz de tempos em tempos, percebendo que Ele agora sorri. Seu desejo de agrada-lo grita satisfeito. Ela gira em êxtase, deslizando suas coxas uma sob a outra, já molhadas de suor e desejo. O fogo ilumina seu corpo claro e rosado, enquanto ela se livra do pequeno pedaço de seda vermelha, expondo para Ele o que Ele conhece tão bem. Seu pé direito toca o joelho esquerdo, formando um triangulo provocante e ela então ajoelha-se, ainda movendo-se ao ritmo agora frenético da musica. As batidas finalmente fundem-se com o som de seu próprio coração cativo. Ao chão, ela arrasta-se até estar aos pés de seu Senhor. Os cabelos balançam com cada movimento, ondulando, como se dançassem também. Ela dança inteira, cada parte de seu corpo entrega-se finalmente ao desejo e ao medo que tem de não ser boa o suficiente... Os olhos inseguros se enchem de lágrimas... os lábios molham-se de vontade de servir. Dividida entre a felicidade mais completa e o temor, ela estende sua mão na direção do seu Senhor e como se sua vida dependesse disso, implora:
- Máster, por favor, use Sua menina essa noite...




IMAGENS

Feminilidade

Master and kajira


As tres luas de Gor


Tipos de Kajiras

Nenhuma mulher é igual a outra, nem tem necessidades e personalidades identicas. Em Gor, respeitando esse princípio e entendendo que os pontos fortes de uma pessoa devem ser valorizados, existem diferentes papeis ou classificaçoes para uma kajira. Segue um pequeno texto explicitando alguns deles.

Os Tipos de escravas

Kajira – Escrava mulher

Barbarians – Escravas terrenas, consideradas vergonhosamente sensuais

Bath girls – Escravas dos banhos públicos e privados. Usam uma corrente e coleira de prata. Na coleira esta o nome e o preço da escrava. Usam toalhas com nada por baixo. Elas estão la para o prazer dos homens. Algumas fingem nadar, fugindo, mas são facilmente capturadas. Isso e feito de propósito. A maioria delas poderia facilmente escapar. Elas se tornam excelentes nadadoras.

Bond-maid – Nome usado para as escravas de Torvaldsland (norte de Gor). São mais sensuais, diretas e demonstram mais suas vontades.

City girls – Escravas das cidades, com deveres principalmente domésticos.

Coin girls – Garotas enviadas as ruas com uma caixa e um sino pendurados no pescoço. Elas são pagas por uso sexual e levam o dinheiro a seus Masters.

Display girl – Uma garota cujo principal propósito e exibir sua beleza para refletir o poder do Máster. São frequentemente acorrentadas na parte da frente do transporte de seu Senhor.

Exotic slave – Escrava criada para propósitos específicos, geralmente inusitados.

Field slaves – Essas escravas trabalham nos campos, geralmente com jardinagem, providenciando madeira ou água. Geralmente se vestem com uma túnica simples. Seus cabelos são curtos.

First girl – Escravas escolhidas pelo Máster para cuidar das outras, geralmente mais novas ou menos experientes. Ela governa as outras na ausência de Livres, mas esta completamente sujeita a autoridade do Máster. Pode ser chamada de Mistress pelas outras garotas se assim determinado.

Flute girl – Treinada nas artes da musica, especificamente a flauta dupla. Elas são performers e podem ser usadas sexualmente pelos homens da audiência.

House girl – Sua primeira função e dentro da residência.

Kettle and mat girl – Sua servidão se divide entre os afazeres domésticos e a escravidão sexual.

Last girl – A mais nova ou a menos importante escrava de um Máster

Luck girl – Um mascote nas viagens de navio. Em geral separada para o capitão, mas pode ser usada pela tripulação como punição.

Lure girl – Escravas enviadas por seus Masters para seduzir outros homens

Mul – Termo usado pelos Priest Kings para escravas humanas

Personal serving slave – A escrava que pertence pessoalmente aquele que obedece. Cuida das necessidades pessoais de seu Máster.

Pierced ear girl – Escrava que tem as orelhas furadas, o que eh considerado grande degradação, e indica que a escrava jamais será liberta.

Pleasure slave – Sua principal função e a servidão sexual. Ela se ajoelha com as pernas abertas e mãos colocadas sobre as coxas ou com punhos cruzados nas costas para serem presos com facilidade.

Scribe slaves – Escribas que foram capturadas. Elas fazem o trabalho burocrático que ninguém quer fazer. Estão acima das outras escravas por saberem ler, mas também estão sujeitas ao uso domestico e sexual como qualquer outra.

Self contract, limited slaves – Mulheres Livres que fazem um acordo com um Máster para serem escravas em experiência por um período que varia de uma noite a um ano. O Acordo especifica uma data de termino.

Silk girls – Termo depreciativo usado pelas pessoas de Torvaldsland para se referir a escravas do sul.

Stable girls – Escravas que cuidam das necessidades dos escravos, para mante-los na linha.

State girl – Escrava que pertence ao Estado, para entre outras tarefas, levar mensagens. Seu uniforme e simples, usam túnicas e coleiras.

Work slave – Baixa categoria de escravas (field slaves, stable slaves, etc).

Serves Goreanos



Chamamos de serve um serviço prestado por uma kajira a um Master. Os serves podem ser de vários tipos, mas em geral se referem ao ato de trazer e oferecer bebidas ou alimentos. Em Gor, isso é realizado com ritualistica, uso de posiçoes, etc. O online serve, assim como a dança, é uma forma da escrava agradar a um Master com seu texto que descreve sua submissao ou mesmo seu respeito por aquele Master. Na prática não tem muito segredo. Cabe a cada kajira colocar sua graça e personalidade na descrição. É importante achar a beleza, seja ela fisica, de intençoes e sentimentos, em aromas, em sons e em imagens, e transmiti-la para cumprir o objetivo fundamental da kajira: agradar.


Vou postar aqui um exemplo de serve Goreano. A bebida escolhida foi kalana wine, um vinho tinto e doce.


"tavi sorri gentilmente aos pés de Master Christian Sword. Coxas separadas dolorosamente em Nadu, deixando exposto seu corpo molhado de desejo. Ela levanta-se em uma série de suaves movimentos e caminha para a servery. O fogo ilumina seus passos e aquece seu corpo, quase descoberto. A pequena seda transparente dança com seus movimentos, revelando e escondendo, brincando com os olhares. tavi procura pela taça perfeita para servi-Lo. Estendendo suas maos, apoiada na ponta dos pés ela pega uma taça de cristal trabalhado, com a imagem de uma kajira em sula ki em relevo, provocando, convidando... Com medo de que a taça tenha alguma imperfeiçao que posa machucar os labios de seu Dono, ela deixa que o cristal frio toque a carne rosada de seus seios. tavi fecha os olhos. A taça é girada rapidamente contra sua pele. tavi procura em seu corpo alguma marca de corte. Nao há sangue. A taça é apropriada e segura...tavi desce as escadas para a adega, sentindo o olhar esverdeado de seu Dono sob seu corpo escravo. Ela sorri. O frio brinca com suas reaçoes. tavi procura entao uma garrafa do melhor kalana wine já armazenado em Treve. ela derrama o liquido vermelho na taça, com cuidado. O cheiro doce e forte da kalana invade o ambiente. ela sorri...e caminha devolta para o salao principal. Seus olhos finalmente encontram os Dele. Ele sorri. ela sente como se algo dentro Dela derretesse e fluísse por suas coxas. "Meu Dono, já estou indo" ela pensa, enquanto seus passos se tornam rapidos como o voo de um Tarn...

E agora, frente a Ele, ela desliza para baixo, até que se encontra sentada sob os pés, pernas afastadas... o cheiro de kalana agora dança no ar, provocando seus sentidos, espalhando-se sadicamente... tavi abaixa o olhar. E mesmo a mera visao das botas que pertencem a ELe acorda nela algo intenso e perturbador.... labios molhados, ela ergue os braços oferecendo a Ele o drink de cor marcante. Ela deixa que uma voz suave escape de sua boca, silabas fluindo delicadamente...nao escondendo sua submissao e desejo. ela diz:- Senhor, tavi traz kalana wine, e te oferece, o vinho e o serve, esperando que os dois sejam doces e aceitaveis. Obrigada por deixá-la servi-Lo esta noite."
*


Free Companionship


Free Companionship é o nome dado a uma uniao de um Master com uma Mulher Livre em Gor. É um compromisso muito parecido com o casamento, mas este deve ser renovado anualmente. O Primeiro exemplo deste tipo de união nos livros é a de Tarl e Talena. A Mulher Livre tem o privilégio de dormir na cama de seu companheiro, mas sabendo que ao pé da cama permanece um anel de escrava (circulo de aço) ao qual ela pode ser presa e ser obrigada a passar a noite no chao, caso faça algo de errado.
"Em todas as mulheres" ela disse "tem um pouco de companheira livre e um pouco de escrava." (Priest Kings of Gor)

kajira

"A escrava, em sua excitação e beleza, é uma personificação da sensualidade, do amor e da servidão" (Vagabonds of Gor)

quinta-feira, 5 de abril de 2007

GOR

O que é GOR?

-LITERATURA

Essa pergunta admite várias respostas porque GOR não se limita a uma única compreensão. A forma mais simples de responder talvez seja dizendo que GOR é um mundo de ficção, criado pelo filósofo e escritor John F Lange, sob o pseudônimo de John Norman. Nesse planeta ele ambienta sua série de 26 livros conhecidos também como “As Crônicas da Contra-Terra”. Em GOR, a escravidão é instituída e bem aceita como um dos três pilares da sociedade. As escravas Goreanas são conhecidas como kajiras e pertencem, sem qualquer reserva ou condição, a seus Mestres.

Os livros de John Norman não estão mais sendo publicados. Nos Estados Unidos, a editora de John Norman sofreu grande pressão de grupos feministas e vários boicotes até falir por completo. Com medo de terem o mesmo fim, os editores passaram a rejeitar essas obras. A ilusão da liberdade de expressão na América foi desmentida por esses eventos. Há uma frase de John Norman bastante conhecida: “Não é preciso queimar os livros se os impedimos de serem publicados”.



-GRUPOS GOREANOS

Os leitores, fascinados pela idéia e pela filosofia contida nos livros, criaram grupos em diversos países. As sociedades Goreanas tem crescido e se espalhado pelo mundo em três formatos:
Algumas delas são puramente virtuais e realizam sua existência apenas em salas de chat onde a liturgia Goreana é a regra obrigatória. Isso é chamado de “Online Gor” e é um ótimo meio para se aprender um pouco mais sobre o tema (ainda que de maneira superficial). Alguns grupos reais também vivem como em um jogo, aplicando regras tal como se apresentam nos livros em seus encontros. Esses (tanto os virtuais quanto os reais) constituem o primeiro tipo de Goreanos, chamado de ROLE PLAYER (JOGADOR) Mas é comum que alguém que realmente se interesse pelo assunto busque, mais cedo ou mais tarde, por um aprofundamento filosófico. Isso só se dará com a leitura e análise dos livros. Existem então, para esse fim, grupos destinados ao estudo da FILOSOFIA. Por último teremos os LIFESTYLERS, que aplicam a Filosofia Goreana a sua vida quotidiana e muitas vezes em seus grupos fechados.
Esses três formatos admitem combinações e, embora dificilmente um Filósofo seja um Role Player, é bastante comum que haja algum tipo de Role Playing entre os Lifestylers, em maior ou menor quantidade, dependendo do grupo. Muitos Filósofos aplicam o que aprendem na sua vida, passando de estudiosos a Lifestylers também. As classificações servem apenas para facilitar o entendimento sobre três tendências. Porém sabemos que essas tendências, na vida real não são puras. Existe uma certa mobilidade entre os estilos.






- A QUESTÃO DO MÉRITO ENTRE GOREANOS E OS TIPOS DE LEITORES

O tempo de experiência com Gor não necessariamente fará de alguém um grande conhecedor. Muitas pessoas podem permanecer em grupos não muito exigentes sem nunca compreender ao certo as implicações da Filosofia Goreana.

Uma pessoa pode ter lido vários livros da série Goreana sem nunca entender o que eles refletem. Existem dois tipos básicos de leitores: Os que lêem por entretenimento apenas e os que buscam compreender o que há por trás da história (observando o contexto histórico, a biografia do autor, o simbolismo intrínseco do livro e o uso de ironia, por exemplo). O leitor filósofo deve ver sempre além das palavras e situações descritas. O importante não é a história que se apresenta, mas o que ela quer dizer de forma mais global, como obra, crítica social e representação de certa forma de se ver o mundo.

Um exemplo clássico onde as pessoas se confundem muito frequentemente diz respeito a uma das bases inegáveis da Filosofia Goreana. Uma das grandes preocupações de John Norman é a de expressar que Homens e Mulheres são diferentes, não apenas na biologia. Existe uma natureza masculina e uma feminina. A masculina é a de liderança. A feminina é de submissão (resumindo-se muito, apenas para concluir). Para argumentar em favor dessa teoria, John Norman permite em seus livros a existência de Mulheres Livres e de Escravos. O objetivo é demonstrar que o ser, fora de seu lugar natural é incompleto. As mulheres livres nos livros frequentemente têm em si grande frustração por não terem a seu lado uma figura masculina forte para conduzi-las. Um ótimo exemplo disso é a Tatrix de Tharna, Lara, que governa a cidade, mas sonha com um homem que a domine. Quando Tarl (personagem condutor da saga) parte, Lara o pede para que se algum dia ele tiver interesse em ter uma escrava, que ele se lembre dela, a Tatrix de Tharna.

Assim como em livros de José de Alencar, por vezes o casamento por interesse é descrito, apenas para que possa ser criticado, nos livros de John Norman, as mulheres livres e os escravos existem para que fique claro que isso não condiz com a natureza e por tanto gera frustração. Assim como seria um mal entendido se pensar que José de Alencar é a favor de casamentos por interesse apenas porque os retrata em seus livros, seria também um erro se imaginar que porque existem as mulheres livres e os escravos na literatura de John Norman, que isso está sendo incentivado. Por isso vejo que grupos Goreanos reais não deveriam nunca perder de vista que na Filosofia de John Norman, Dominação é lugar masculino apenas, e que quem serve deve ser sempre do sexo feminino. Quem pensa diferente, tem todo o direito e deve ser respeitado(a). Porém nem escravos nem dominadoras cabem como aplicação da Filosofia Goreana.



- O RESPEITO ACIMA DE TUDO

Um conceito muito presente nos livros é o de sinceridade sobre o que se é e sobre nossas próprias limitações. É comum a mensagem de que devemos nos conhecer e respeitar a nossa essência. O bom e velho clichê do “Seja quem você é” parece estar presente no Goreanismo. Penso que isso implica em se aceitar não somente nossa essência, mas também a forma de ser de quem nos cerca.


- SOBRE MIM

O texto acima teve inspiração em muitos outros textos que lí sobre GOR, mas como não existe imparcialidade total, por mais que tentemos obtê-la, é importante dizer que este, e qualquer outro texto meu sobre GOR não é e nem pretende ser palavra final. Sobre mim, me considero Goreana por me identificar muito com a filosofia. Gosto da ritualística e a entendo como peça chave na parte mais fetichista de GOR. Porém, para mim, Gor é muito mais do que um fetiche, e quanto mais me aprofundo na leitura e crítica, mais entendo a complexidade e abrangência dessa filosofia. Sou submissa e masoquista, mas também estudante de letras (Inglês) com ênfase em Literatura e Linguística e minha paixão por Gor vai bem além dos campos do fetiche. Penso que John Norman e os grupos que abraçaram GOR, sejam Role Players, Filósofos ou Lifestylers, fazem parte de um movimento de contra-cultura que nasceu em resposta aos excessos do feminismo e a uma criação que em muito poda a essência masculina. As mulheres sofrem outro tipo de pressão, que é o da independência forçada que as torna, cada vez mais, seres assexuados. Vejo nessa “libertação obrigatória” da mulher muita frustração. Desejo fazer a minha parte para que os homens possam se assumir como tal e para que as mulheres não vejam a feminilidade como algo que impede ou contraria o sucesso. Havendo opção e respeito, seja qual for a forma de pensar, cada um faz suas próprias escolhas. Ser bem sucedida é ser quem você é, e não uma escrava do sistema.

Well wishes!

tavi